Comunicação , recepção e memória no Movimento Sem Terra: Etnografia do assentamento Itapuí/ RS
Categoria: Linguística, Letras e Artes
Autor(es): Catarina Farias de Oliveira
Editora: Edições UFC
Páginas: 205
ISBN: 978-85-7485-190-7
Ano: 2014
URI no Repositório Institucional da UFC:
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10323
Resumo
Esta pesquisa nasce em diversos pontos e mediações os quais destacarei os principais. O primeiro é a explicação da escolha da temática que se justifica por minha participação, mesmo que indireta, na organização do curso de Jornalismo da Terra, ministrado na Universidade Federal do Ceará, a partir de 2009. Embora sempre tivesse pesquisado movimentos sociais, não estava em meus planos pesquisar o MST, porém essa relação com o Jornalismo da Terra e o convite de realizar o pós-doutorado na Unisinos, recebido de Denise Cogo, me fizeram procurar pontos em comum entre os dois momentos. Desse modo, passei a compor parceria com Márcia Vidal Nunes, minha colega de trabalho na pesquisa sobre MST e construção de autoimagem, para obter elementos mais concretos para a futura pesquisa de pós-doutorado. Da junção dessas atividades nasceu a proposta de pesquisa que objetivava, principalmente, ampliar o olhar para a análise da comunicação no cenário dos bastidores das convivências cotidianas do MST, ou melhor, era meu interesse explicitar no campo do cotidiano como se misturam consumo e fazer comunicativo dos assentados do MST. Enfim, desejava conhecer como a comunicação, tanto aquela produzida pelo MST quanto aquela produzida pela indústria de bens simbólicos, é apropriada nos assentamentos. A pesquisa inicial tinha por objetivo entender as ações que não ficam postas com mais evidência nas táticas mais visíveis utilizadas pelo MST para se comunicar com a sociedade.