Projeto 2. Tecnologias socioambientais e metodologias integradas na sustentabilidade territorial: alternativas comunitárias frente as mudanças climáticas
Coordenador: Antonio Jeovah de Andrade Meireles
Programa de Pós-Graduação em Geografia
Programas de Pós-Graduação envolvidos: Geografia, Ciências Marinhas Tropicais, Direito, Sociologia, Enfermagem
Resumo
A sociedade sempre buscou na natureza os recursos necessários ao atendimento de seus anseios e necessidades. No entanto, sem considerar as limitações naturais dos ambientes mais frágeis, tal busca vem acarretando formas de degradação sem precedentes. Esta situação é agravada com as mudanças climáticas hodiernas, ampliando a vulnerabilidade de populações pouco assistidas, como ocorre em extensas áreas do Brasil; especialmente nos litorais que integram os biomas das Caatingas e da Amazônia, detentoras de características ambientais ímpares e potencialidades socioambientais consideráveis. Nesse prisma, a pesquisa pretende avaliar a vulnerabilidade das comunidades face aos cenários de mudanças climáticas, visando a elaboração de estratégias que garantam as seguranças hídrica, alimentar e energética, enquanto estratégia territorial para o aproveitamento sustentável dos recursos naturais. Além de desenvolver tecnologias e ações integradas de sustentabilidade e governança, com foco em projetos de energia renovável, especialmente em cidades polo das regiões selecionadas no estudo. As metodologias que serão desenvolvidas integram as áreas das ciências ambientais, sociais e de saúde, no sentido de agregar métodos analíticos que possibilitem melhor compreensão dos sistemas de gestão dos recursos socioambientais e difusão de políticas territoriais e urbanas chave no enfrentamento das mudanças climáticas nos biomas em análise. Vale ressaltar que o projeto atende aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, voltado a análises e diagnósticos comunitários, com metodologias participativas e tecnologias adaptadas (e de baixo custo) à sustentabilidade das famílias e instituições locais. Neste processo, a ciência articula-se a
práticas socioeducativas de difusão das pesquisas. A proposta possui como parceiros internacionais universidades dos Estados Unidos, Inglaterra, França, Nova Zelândia, Espanha, Argentina, México e Itália e tem recursos financeiros (consumo e capital) já aprovados por agências de fomento nacionais e internacionais.
